quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aos que me inspiram.

Quando pequena e ainda não havia sido alfabetizada me lembro de sempre perguntar para os meus pais, quando estava diante de algumas letras, o que estava escrito ali; e de achar intrigante eles soubessem e eu não. Eu queria já saber.

Depois que aprendi a ler adquiri a compulsão por ler toda e qualquer coisa que estivesse diante de meus olhos – creio que a maioria das crianças passa por essa fase – placas, propagandas, folhas que encontrava pela casa.

Durante a vida escolar, apesar de não ser má aluna, a minha relação pela leitura se resumia ao obrigatório e muitas vezes ainda ‘burlava o sistema’ e lia apenas os resumos produzidos por outros. Confesso que me interessava mais pela parte de exatas.

A paixão mesmo se desenvolveu na idade adulta, primeiramente com revistas e depois literatura comercial, mas agora já tenho um gosto mais definido e uma curiosidade mais aguçada voltada para a busca de coisas novas.

O hábito da leitura se tornou para mim não apenas fonte de conhecimento e informação, mas fonte de prazer, e prazer tão grande que inclusive incitou o desenvolvimento de um lado criativo em mim anteriormente ignorado – a composição textual.

Hoje, o que me inspira não vem apenas da leitura, apesar de ser parte mais significativa, mas vem também de músicas, filmes, exposição de idéias de pessoas (fala) e ate mesmo imagens; tudo que atinge a alma e produz significados.

Por isso velho agradecer a vocês escritores, compositores, editores, roteiristas, fotógrafos, cineastas, artistas no geral, vloggers, bloggers e filósofos de boteco; sejam vocês muito famosos ou pouco conhecidos; o meu muito obrigado.


Bitokas da Queen.

2 comentários:

  1. Que lindo texto! Me fez lembrar da época da infância que (também)lia tudo que via no meu caminho (até hoje ainda tenho um pouco disso)...
    Bjin*

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  2. Quissera poder dizer que minhas inspirações vem de um livro, de uma música, um panfleto... Minhas inspirações vem da dor de falecidos amores, de alguém que fez com que eu pudesse puxar da alma um sentimento que achei nunca mais conseguir sentir. Que quando aqui entro...
    Esquece... ja me declarei demais...

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