segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ao papai Noel.

Sei que ainda é muito cedo para fazer meus pedidos, estamos ainda no primeiro mês do ano; mas como não obtive sucesso nos anos anteriores, resolvi me adiantar.

Primeiramente gostaria de questionar sobre que motivos levaram você a ignorar todos os meus pedidos anteriores. Por acaso não tenho sido uma boa menina? Ou as coisas que eu peço são demasiadas para suas possibilidades?

Precisamos entrar em um acordo, e a comunicação é a chave para tudo; quem sabe consigamos encontrar um meio termo entre os tamanhos dos meus pedidos e a severidade dos seus requisitos? Não custa tentar.

Segundo, sua indiferença quanto a minha pessoa é bastante cruel; eu mando cartinhas anualmente para você, e seria muito digno de sua parte que me mandasse ao menos um bilhetinho explicativo no final do ano.

Se não pode me dar um cruzeiro às ilhas gregas aceito uma viagem à Paris, se Paris é complicado me conformo com às praias nacionais, se a dificuldade são as viagens distantes me contento com um passeio na região; mas não me faça ficar trancada em casa.

Por fim, se não me considera uma boa menina – isso se por acaso ainda me considerar uma menina – quero dizer que a bondade está na forma com que se observa a situação e que para tudo existe explicação; ou talvez você deva reavaliar seus requisitos.

Assim, aguardo suas decisão para este ano de 2012, esperando que ao menos leve meus argumentos em consideração; te vejo no Natal.


Bitokas da Queen.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ao anjo da guarda.

Meu anjinho, não conheço seu nome, não sei com quem se parece, não sei nem mesmo se possui asinhas e auréola como nas imagens habituais, nunca tivemos uma conversa profunda sobre o meu comportamento ou sobre suas funções; mas sei que está sempre presente em minha vida, portanto venho te agradecer.

Sei que muitas vezes não te dei valor, não te dei confiança, desacreditei de sua presença e de sua capacidade de intervenção, cria que não mais se dava ao trabalho de acompanhar alguém que insistia em erros banais e tapava os ouvidos aos seus alertas; mas ainda sim você permaneceu ao meu lado.

Tive muitos momentos ruins, claro, como toda pessoa; errei o caminho, caí no trajeto, chorei e me decepcionei com pessoas e coisas que encontrei; mas compreendo que essas eram situações pelas quais deveria passar, e se não fosse sua presença os erros teriam sido piores, as quedas maiores e as mágoas mais profundas.

Anjinho, sei que o tempo vai passar e eu vou continuar ignorando suas dicas, reclamando das ações que não o vejo realizando e afirmando seu abandono; mas saiba que isso tudo é da boca pra fora, que minha fé é inabalável e considero nosso vínculo uma constante de positividade em minha vida.

Por tudo isso, pelo que se passou e pelo que ainda está por vir, quero lhe agradecer do fundo do meu coração. Sua presença sutil é bem quista e admirada, e estarei sempre em suas mãos. Obrigada.


Bitokas da Queen.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ao futuro.

Oi futuro, sei que não tenho dado muita atenção a você ultimamente, tenho ficado presa ao passado e perdida no que eu gostaria que tivesse acontecido, mas prometo me esforçar mais para pensar e planejar sobre o que espero que aconteça de agora em diante.

Olhar o passado e sentir saudade dele é realmente um hábito não muito saudável, mas é que esses fatos anteriormente ocorridos costumam ser tão sedutores, ainda mais quando se vivia algo realmente bom, quase como um conto de fadas.

Viver imaginando o que poderia ter acontecido é terrível, haja vista que dessa forma se deixa de sonhar e planejar o futuro, e cada vez mais se afunda nos projetos não alcançados e sonhos não realizados, como uma bola de neve.

Mas, como pensar e planejar sobre o futuro a partir do meio do caminho? Seria necessário que se começasse do início novamente, ou bastaria simplesmente tentar outro ângulo diferente do anterior? Será que os velhos sonhos ainda valem ou precisam ser substituídos?

Confesso que no momento não me vejo desejando as mesmas coisas que um dia tanto quis, nem com relação ao trabalho, nem com relação à vida pessoal; mas também não consigo pensar em nada mais que eu possa querer; tudo foi ao chão como um castelo de cartas.

 Mas, como prometido, eu vou tentar olhar pra frente, vou me esforçar por caminhar adiante; quem sabe o segredo de se planejar o futuro esteja no próprio caminho em direção a ele, afinal, não tentar é perder duas vezes.


Bitokas da Queen.

sábado, 21 de janeiro de 2012

À vida que eu deixei para trás.

Já notou que a vida é uma seqüência de escolhas? E que cada vez que somos forçados a fazer uma escolha estamos deixando de lado toda outra gama de possibilidades que agora não cabe mais? E que uma vez realizada a escolha não da mais pra voltar atrás?

Quem nunca parou pra pensar no que poderia ter sido que atire a primeira pedra. Eu sempre penso no tipo de vida que poderia estar vivendo e que graças aos frutos das minhas escolhas eu não estou. Digamos que isso é uma forma de imaginar o futuro ao avesso.

Interessante que se você realmente for analisar a fundo essas escolhas, elas nem sempre vieram em forma de alternativas e nem sempre a opção era realmente sua; a maioria foi fruto de influências, de situações ou mero caso fortuito.

Outra coisa interessante é que tem passagens na vida que irão acontecer independentemente de escolhas, você pode fugir, pode adiar, mas não pode se esconder daquela situação para sempre; é como uma maldição.

Ainda assim eu me pergunto, será que se eu tivesse seguido aquilo que pretendia lá atrás, hoje eu seria a mesma pessoa que sou? Se tivesse escolhido outra graduação, ou se tivesse permanecido em SP. E principalmente, será que eu seria mais feliz?

Uma coisa é certa, independentemente do que poderia ter sido, tudo que aconteceu colaborou na formação de quem sou hoje, e se não estou satisfeita ou não plenamente satisfeita, as mudanças para que isso ocorra cabem apenas a mim.


Bitokas da Queen.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

À minha terra querida.

São Paulo, cidade dos meus delírios mais loucos, cidade do meu coração; um dia hei de voltar a estar junto de ti.

Nossa historia começou a muito tempo, eu ainda era apenas uma criança, quando você me trouxe de volta à vida. Pela primeira vez me senti acolhida mesmo diante de sua imensidão, pela primeira vez me senti realmente em casa.

Desde então nasceu em mim uma vontade de estar sempre perto de ti, de viver dentro de ti, dentro dessa loucura despersonalizada e encantadora, dentro desse movimento veloz que faz com que o tempo seja quase atemporal.

Um belo dia caí de paraquedas em seus braços e foi então que me apaixonei realmente e tive certeza que aí é meu lugar (infelizmente não pude ficar); me identifiquei com cada detalhe, desde o fluxo sanguineo do tráfego até o ar macilento e pesado de sua atmosfera.

Mas o que mais me encanta nessa cidade é liberalidade de poder ser quem você realmente é sem precisar se condicionar às coisas comuns e a facilidade de conviver com o diferente (ok, nem tanto no ano que passou né???).

Em São Paulo me sinto livre, realmente livre; mesmo havendo horários para cumprir, contas para pagar, metas e projetos para entregar. Essa liberdade é maior que as regras sociais que preciso seguir, é uma liberdade de viver, liberdade de espírito.

Me espere, que um dia hei de voltar.


Bitokas da Queen.
Nota: dias 29, 30 e 31 estarei em São Paulo.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ao mundo LGBT.

Nós que já passamos por tantas dificuldades na vida, tantas dúvidas internas, tantos preconceitos externos; como podemos previamente julgar e segregar os demais, em especial aqueles que, por assim dizer, pertencem à mesma categoria ou comunidade que nós?

Já foi tão difícil (ao menos para a maioria) lutar contra tudo aquilo que nos foi ensinado como comum, como normal, e aceitar a nós mesmos; aprender que não deixamos de ser humanos normais com todas as nossas qualidades e defeitos apenas por ter gostos diferentes de uma maioria estatística.

Já foi tão complicado nos expor ao julgamento de familiares e amigos, dar a nossa cara a tapa a uma sociedade homofóbica e violenta, e mais ainda esperar que nossas atitudes e nossa moral fossem percebidas e levadas em conta sem influência de qualquer outra coisa que nos defina como pessoas.

Já não é suficiente que a sociedade nos exclua e nos defina como grupo externo a ela mesma? Então porque, ao invés de nos solidarizarmos e nos unirmos, nós mesmos estamos nos compartimentalizando em categorias definidas com base nos preconceitos que lutamos tanto para eliminar?

O que tenho em perspectiva aqui é o preconceito existente entre homossexuais (gays e lésbicas) em relação às demais formas de orientação e relacionamentos possíveis entre pessoas, principalmente em relação aos bissexuais e transexuais; ademais ainda temos o preconceito de todos com relação aos heterossexuais.

Devemos sempre ter em mente que a espécie aqui é a humana, que não existe nada que nos diferencie além de idéias mal formadas e desconhecimento. Se lutamos por um mundo melhor, lutemos por ele como um todo a começar por nós.


Bitokas da Queen.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Aos relacionamentos interpessoais.

Aparência (def. exterioridade, aspeto) versus essência (def. constitui a natureza de um ser), essa a dicotomia que vem provocando diversas discussões ultimamente.

Gritamos a plenos pulmões que o que realmente importa é a personalidade, o estilo, a inteligência, o que o outro é por dentro; que o que queremos é compreensão, companheirismo, amor verdadeiro; mas não seria tudo isso apenas retórica?

A primeira vez que vemos alguém, qual sentido usado? A visão. Portanto é infinitamente obvio que a razão pela qual nos aproximaremos é puramente questão de aparência, analise do externo; determinadas características físicas, estilo e comportamento.

Posteriormente vem a analise do outro advindo dos demais sentidos, mas ainda assim uma analise puramente material, puramente física; iremos nos atrair pelo cheiro, pela textura da pele, enfim, atração física.

Por ultimo vem a analise de conteúdo, da parte psicológica, o que a pessoa é em sua essência; e claro que esta realmente é uma parte importante, a que vai garantir a continuidade e a estabilidade da relação.

Mas, sejamos honestos, dificilmente iríamos nos aproximar voluntariamente de alguém, em um primeiro momento, que não nos agrada aos olhos, que não nos atraia fisicamente; portanto seria excelente deixarmos a hipocrisia de lado e sermos realistas.


Bitokas da Queen.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

À TV.

Após algum tempo de analise dos prós e contras cheguei à conclusão de que os fatos veiculados na mídia ultimamente são dignos de nota. Não irei aqui me referir a um caso em particular, apesar de ter sido ele o estopim de minhas analises, mas à participação da mídia de modo geral na vida do cidadão brasileiro.

Está claro para mim que a mídia como um todo tem grande papel na vida social de uma nação, tanto que muitas vezes é mencionada como quarto poder, e tem muita relevância como formadora de opinião; no entanto, está ela agindo dignamente no exercício de suas tarefas? Está ela cumprindo adequadamente sua função?

Obviamente não nos cabe generalizar as atitudes da mídia como um todo visto que existem jornais e revistas cujos editores são comprometidos com a informação de qualidade e apresentada de modo imparcial, ainda que contribuam conjuntamente com suas analises da situação em pauta, e não manipulada de maneira predeterminada.

No entanto a mídia elaborada para as camadas de cultura/escolaridade menos elevadas, principalmente a veiculada na televisão, sofre fortemente com a exposição de informações tendenciosas, de nível informativo de qualidade duvidosa, com conteúdo apelativo e muitas vezes com dados errados ou equivocados.

Os exemplos mais danosos que me vêm à mente são, em primeiro lugar, os ‘reality shows’ com a sua coisificação do ser humano, transformando-os em mercadoria a ser exposta para apreciação e futuras negociações; isso ser mencionar o fato de incutir na idéia dos fracos que vida de sucesso é somente aquela regada a bebidas, festas e sexo fácil.

Em segundo lugar tenho como exemplo os noticiários policiais, que, em minha opinião, tem a tendência de tratar o direito penal como um jogo de bingo, como se a restrição de liberdade e de direitos fosse algo que se pudesse moldar à vontade de uma massa que desconhece princípios da ciência em questão, sem contar o julgamento e condenação antecipados.

Eu lhe pergunto, o quanto realmente custa elaborar programas de melhor qualidade, com melhor conteúdo, procurando esclarecer a população ao invés de vendar seus olhos? Ou será mais fácil manter a massa de cidadãos subservientes para que objetivos não tão virtuosos sejam alcançados?


Bitokas da Queen.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carta de despedida de um condenado à morte.

Necessidades básicas, todos temos. Foi a desculpa que me utilizei para justificar meu ato em um primeiro momento. Aquela fome, aquele desejo me sufocava de tal forma que aceitei sem qualquer apreciação maior aquilo que me era oferecido.

Creio que muitos pudessem ter resistido, conheço pessoas que teriam deixado de lado seus instintos em beneficio de algo melhor ou ao menos esperado um tempo maior antes de sucumbir; mas eu não pude.

Uma vez saciada a minha fome, provado o doce sabor da conquista, não pude mais suportar a ausência daquilo que me preenchia; era tão fácil me apropriar do que estava ao alcance das mãos que já não pensava mais nas conseqüências.

E como uma droga eu fui me viciando e me embrenhando em seus labirintos, aos poucos perdendo consciência de minha personalidade e fazendo de tudo para manter aquele estado de torpor imediato sem me importar com o depois.

Sofro por não ter resistido um pouco mais, por não ter esperado adequadamente pelo que talvez me fosse concedido por direito ou por não ter me resignado com o fato de que não era digno daquela conquista; deveria ter me conformado apenas com o que poderia ter.

Hoje espero pacientemente pela minha condenação, em verdade não tenho outra escolha senão esperar. Sei que errei, e em virtude desse erro devo ser sentenciado e condenado, devo cumprir a pena que agora me é imposta.


Bitokas da Queen.

Aquele sobre a vida...

A vida é curta demais para se acordar pela manhã com arrependimentos,
então,
ame as pessoas que lhe tratam bem,
esqueça as pessoas que não o fazem
e acredite que tudo acontece por uma razão.

Se lhe aparecer uma oportunidade, agarre-a.
Se ela mudar a sua vida, deixe-a mudar.
Ninguém disse que a vida seria fácil,
apenas prometeram que valeria a pena.

(Harvey Mackay)


Bitokas da Queen.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Carta de despedida de um garoto doente.

Houve um tempo em que sentia falta de casa; sentia falta de ficar na cama até mais tarde, assistir a um desenho na TV enquanto mamãe insistia para que eu comesse algumas frutas, espalhar meus brinquedos na varanda no final da tarde e ter papai brincando comigo antes do jantar. Aquilo era tão comum, mas eu me sentia feliz.

Foi quando vieram os primeiros sintomas; uma sensação de cansaço inexplicável que quando vinha me tirava até mesmo a vontade de fazer as coisas que eu gostava, de comer as coisas que eu mais gostava. Logo depois vieram as dores, ainda fracas e inconstantes, e teve início a corrida por clínicas e hospitais.

Depois de um tempo de internação comecei a sentir falta de outras coisas; sentia falta da minha rotina escolar, sentia falta dos coleguinhas e nossos jogos no intervalo, dos gritos das meninas quando a assustávamos, sentia falta até mesmo das broncas da professora  das tarefas longas que ela nos dava. Sentia falta de ser uma criança normal.

Começaram então as pesquisas mais profundas, os exames mais sofisticados e mais dolorosos também; eu quase nunca tinha disposição para comer, caminhava com muito esforço, me sentia desanimado e chateado, a única coisa que queria era que tudo aquilo acabasse, que eu abrisse os olhos e descobrisse que tudo não passava de um sonho ruim.

Por fim, me veio uma maturidade de idéias por demais adiantadas em relação a minha idade e comecei a pensar em todas as coisas que eu não iria ter; de certa forma eu sentia falta das baladas que não freqüentara, das atividades acadêmicas que não realizara, da família que eu não tivera, da vida que me foi tirada antes mesmo de ser vivida.

O diagnóstico ainda está longe de ser definitivo, mas, os sintomas só pioram; a dor que sinto é tão intensa que por vezes chego a perder a consciência; no entanto, quando analiso a situação já me sinto conformada, já não sinto mais falta das minhas atividades anteriores e nem tristeza pelas coisas que não poderei ter.

Creio que cheguei ao momento final, ao tempo de despedidas; e aos que ficam peço que não sintam pena de mim e nem se sintam injustiçados ou raivosos com os que não puderam me ajudar. Eu já estou em paz.


Bitokas da Queen.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Ao azar.

Deu tudo errado. Não estou falando de um mero contratempo não, estou falando de dar tudo errado mesmo, cada detalhe planejado indo por água abaixo sem deixar menor possibilidade de conserto.

Você passou a semana toda planejando a roupa daquela festa de sábado, uma hora antes o clima muda completamente e você percebe que não tem uma vestimenta que seja adequada tanto à temperatura quando ao ambiente em que se dará a festa.

Você faz uma enquete com os amigos tentando encontrar um local que possa agradar a todos de forma satisfatória para você fazer uma reuniãozinha de aniversário; todos dão palpites, praticamente escolhem o lugar, mas, depois simplesmente não aparecem.

Você paga o ano inteiro pelo tão esperado cruzeiro marítimo de férias; faz dietas, muda a alimentação, faz exercícios, se põe em forma; finalmente embarca no passeio; nem bebe muito a bordo, no entanto uma maldita alergia resolve aparecer.

Você passa a vida inteira sonhando com o princesa/príncipe encantado, se conhecem, se apaixonam, planejam uma vida toda juntos, uma semana antes do casamento a pessoa diz que ‘não era bem aquilo’ e simplesmente desaparece.

É; azar meu caro, você tem feito o seu trabalho direitinho. Perto dessa sua habilidade em estragar desde a coisa mais simples até o maior sonho da vida alheia não há sexta feira 13, nem gato preto que possa competir.

Parabéns.


Bitokas da Queen.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aos que ainda vou conhecer.

Em um dia qualquer da sua vida, não importa por qual motivo, estará você seguindo sua rotina quando esta de repente cruzará o caminho da minha. A vida é assim, pessoas passam por nós a todo o momento e não é muito fácil saber quais delas seguirão e quais ficarão.

Na maioria das vezes as pessoas apenas passam, sem sequer enxergar quem está próximo, mas há uma pequena probabilidade de que nós nos olhemos, ou que nos esbarremos, e então por pelo menos um segundo estabeleceremos contato.

Talvez nos cumprimentemos, com um singelo bom dia ou apenas um aceno, e é bem provável que tudo termine nesse ponto; mas também pode ser que em algum nível eu chame a sua atenção e você volte seus olhos a mim e me mantenha em seus pensamentos.

A partir desse momento tem-se inicio toda a criação de uma personalidade fantasia; é praticamente impossível que pensemos em alguém sem imaginar uma situação, um diálogo, uma cena; e é bem provável que essas idéias não sejam compatíveis com a realidade exata.

Pode ser que aconteça de você se surpreender de um bom jeito, percebendo que a realidade é bem próxima ou ainda melhor que aquilo que se havia previsto, mas pode ser que sua imaginação ou suas fantasias venham lhe pregar uma peça

Neste momento lhe peço, haja com cautela e espere, conheça bem antes de julgar, permita que minhas características e minha personalidade cheguem a você sem preconceitos; só assim será capaz de avaliar quem sou de verdade.

Uma vez encontrada a pessoa real, e em se gostando do que vê, e sendo esse gosto recíproco, pode apostar que a fantasia será mera imagem embaçada da realidade.


Bitokas da Queen.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aos que sentem a minha falta.

Amigos e colegas distantes, aqueles de quem estou afastada a algum tempo; a vida do século XXI nem sempre nos permite estar junto, ainda que virtualmente, de todos; mas saiba que da mesma forma que vocês sentem a minha falta, também sinto a de vocês.

Temos tantas atividades diárias necessárias, como estudo e trabalho, e nos atarefamos mais ainda com atividades físicas, cursos disso e daquilo que acabamos por não ter tanto tempo para simplesmente bater um papo ou mandar cartas mais longas.

Com tantas facilidades de comunicação surgidas após o grande invento de Gram Bell que nos possibilita a comunicação de forma rápida e eficiente com qualquer parte do mundo parece-me uma péssima desculpa deixar a falta de tempo nos afastar.

Claro que temos certos inconvenientes como a distância geográfica entre alguns amigos, e também a diferença de horários nas nossas ocupações; que fazem com que sejam mais complicados os contatos ainda que virtuais.

No entanto eu creio que o maior problema seja o de não nos sentirmos convidados a esse convívio com os amigos; de nos sentirmos invasores do espaço alheio fazendo com que fiquemos esperando um contato da outra parte em primeiro lugar.

Bom, vamos tentar deixar um pouco essas desculpas de lado e usar os meios de comunicação tão diversos que hoje em dia e a nosso favor. Se não dá pra ligar, mande um SMS; uma nota nas redes sociais, ou mesmo uma mensagem offline, mas não se deixe afastar.


Bitokas da Queen.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aos que me inspiram.

Quando pequena e ainda não havia sido alfabetizada me lembro de sempre perguntar para os meus pais, quando estava diante de algumas letras, o que estava escrito ali; e de achar intrigante eles soubessem e eu não. Eu queria já saber.

Depois que aprendi a ler adquiri a compulsão por ler toda e qualquer coisa que estivesse diante de meus olhos – creio que a maioria das crianças passa por essa fase – placas, propagandas, folhas que encontrava pela casa.

Durante a vida escolar, apesar de não ser má aluna, a minha relação pela leitura se resumia ao obrigatório e muitas vezes ainda ‘burlava o sistema’ e lia apenas os resumos produzidos por outros. Confesso que me interessava mais pela parte de exatas.

A paixão mesmo se desenvolveu na idade adulta, primeiramente com revistas e depois literatura comercial, mas agora já tenho um gosto mais definido e uma curiosidade mais aguçada voltada para a busca de coisas novas.

O hábito da leitura se tornou para mim não apenas fonte de conhecimento e informação, mas fonte de prazer, e prazer tão grande que inclusive incitou o desenvolvimento de um lado criativo em mim anteriormente ignorado – a composição textual.

Hoje, o que me inspira não vem apenas da leitura, apesar de ser parte mais significativa, mas vem também de músicas, filmes, exposição de idéias de pessoas (fala) e ate mesmo imagens; tudo que atinge a alma e produz significados.

Por isso velho agradecer a vocês escritores, compositores, editores, roteiristas, fotógrafos, cineastas, artistas no geral, vloggers, bloggers e filósofos de boteco; sejam vocês muito famosos ou pouco conhecidos; o meu muito obrigado.


Bitokas da Queen.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aos empregadores, de forma geral.

Venho através desta me candidatar a vaga disponibilizada, encaminhar meu currículo e lhes dizer:

No anúncio pude observar algumas exigências tais como experiência comprovada em atendimento ao público, vendas, meticulosidade em administração e organização, entre outras; ademais, pede ainda por qualidades tais como empreendedorismo, proatividade e facilidade em aprendizado.

Apesar de ter minha carteira de registro de trabalhos ainda em branco posso comprovar o preenchimento de todos os requisitos acima solicitados; creio que eu (bem como qualquer outra pessoa no mundo) me encaixo no perfil; e vou lhes discorrer sobre os motivos pelos quais eu deva ser contratada.

Qualquer pessoa que tenha mais de 16 anos (idade mínima para se trabalhar no Brasil) tem plena capacidade de lidar com qualquer público, afinal lida desde cedo com conflitos de geração (pais, avós), conflitos de hierarquia (professores e colegas folgados) e convive adequadamente bem com toda essa diversidade; eu tenho 29.

Também já é suficientemente habilitada no ramo de vendas, afinal tem sobrevivido até então de vender suas idéias, e, acredite convencer pessoas de nosso convívio interno a aceitar nossas idéias, ainda que contrárias às deles, e fazer com que eles respeitem e até apóiem essas mesmas idéias é de uma capacidade de persuasão incrível.

Quando a administração e organização, basta analisar a forma com que vivemos nos dias de hoje; toda pessoa que consegue passar adequadamente por colégios, família, vida pessoal e levar todas essas facetas de modo produtivo tem essa habilidade garantida, ainda que não seja perfeita.

Por fim, se o empregador pede que o candidato à vaga tenha facilidade em aprendizado isso significa que este está disposto a ensinar-lhe algo novo, uma habilidade ou característica, que ainda não possua; e visto que a pessoa está se disponibilizando a tal fato mesmo que aos olhos dos outros não tenha o necessário, já demonstra conjuntamente o empreendedorismo e a proatividade.

Portanto, sinto-me sim capaz a realizar tudo o que seja necessário para ocupar o cargo citado.

Att. Queen.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aos redatores, de forma geral.

Tenho visto por aí muita coisa mal escrita e escrita de forma errada, principalmente em redes sociais, twitter, blogs, MSN, entre outros; e isso me deixa muito chateada, para não dizer indignada.

Não estou me referindo ao comum ‘internetês’, aceitável quando falamos rapidamente no MSN ou queremos escrever algo mais longo no twitter (exemplo: vc, qdo...); me refiro sim a erros grotescos tanto de grafia quanto de colocação (concerteza, mas ao invés de mais...).

É torturante observar como cada dia menos as pessoas se preocupam com a forma com que escrevem, com o mínimo admissível para se fazer compreender; até parece que nunca foram de fato alfabetizadas.

Isso que, por enquanto, estava me referindo apenas à forma. O que se há de dizer então do conteúdo do que está sendo publicado por aí? Fazes e textos inteiros em que o autor não consegue expor o que de fato quer dizer.

Não me entenda mal, o que estou criticando não é a linguagem simples, ao contrário, esta é muito bem vinda em praticamente todas as circunstâncias; o que estou criticando é a pobreza na escrita, até mesmo o desrespeito com a língua.

Outro erro não tão comum, mas não menos grave, é o pecado pelo excesso. Que falar daqueles que insistem em uma linguagem rebuscada, cheia de inversão, figuras de linguagem e sinônimos incomuns sem saber fazê-lo de modo correto? Simplesmente pavoroso.

A erudição, ainda que correta, já não é cabível em qualquer lugar; visto que depende do objetivo pretendido com o texto publicado e com o público alvo a quem ele é produzido; quiçá quando esta é feita de modo errado.

A linguagem é instrumento não apenas de comunicação como de emoção, e deve ser respeitada e valorizada em todas as circunstâncias. Não matem o português !!!


Bitokas da Queen.

domingo, 8 de janeiro de 2012

À sociedade, de forma geral.

Querida sociedade? Não, não creio que possa usar esse termo. Melhor seria hipócrita sociedade, sectária sociedade, ou homofóbica sociedade. Você escolhe.

Vivemos em um mundo onde centenas de pessoas morrem a cada ano pelos mais diversos e estúpidos motivos. Pessoas morrem em guerras das quais nunca quiseram participar, morrem de fome enquanto alimentos são desperdiçados em outro lugar, morrem de doenças por falta de medicamentos ou atendimento de qualidade, entre outras.

Já não é o suficiente morrer por toda essa banalidade, que a cada dia põe fim a vida de mais seres humanos antes do considerado término natural da vida? Temos agora que conviver também com a morte pela violência, violência gerada por preconceito, preconceito criado e alimentado pela nossa sociedade?

Ano passado tivemos diversos casos de homofobia divulgados na mídia; só neste ano já tivemos os casos de um casal de lésbicas agredidas em Itaporã-MS http://www.maringay.com.br/ms-casal-lesbico-e-agredido-apos-dar-fora-em-rapaz/ , um senhor assumidamente gay foi morto em MT http://www.maringay.com.br/mt-gay-de-60-anos-e-morto-por-dois-menores-de-idade/ e uma travesti foi morta a tiros em Maringá-PR http://www.maringay.com.br/travesti-e-morto-a-tiros-no-centro-de-maringa/.

Até quando iremos fechar os nossos olhos às coisas que acontecem ao nosso redor? Iremos simplesmente fingir que ‘não é comigo’ até o dia em que atingir um filho, um parente próximo ou amigo para então começarmos a lutar? A violência está a cada dia mais próxima de nós; pronta a bater à nossa porta.

Onde estão nossos governantes, nossos representantes que deveriam estar cuidando do bem estar social como um todo? Será que estão preocupados demais com suas vidinhas medíocres que não conseguem perceber que existe uma parte da sociedade que não está sendo dignamente tutelada nessa questão?

Lesão corporal é crime! Homicídio é crime! Motivo fútil, motivo torpe são agravantes para o apenado! Então porque não configurar a homofobia como crime e fazer com que esses atacantes sejam punidos devidamente, pelo exato crime que cometeram, para que não haja impunidade?

Pela aprovação da PL 122 já.


Bitokas da Queen.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Aos melhores amigos.

A vocês, que sempre estão ao meu lado, independentemente do momento, dedico não apenas esta carta, mas parte da minha vida e de que sou.

Nós não escolhemos quando ou onde nos encontramos, mas certamente sempre foi em um momento de escolha pessoal para cada um; um curso, uma reunião, uma balada. Escolhemos por afinidade estar em lugares que nos agrada e por essa afinidade encontramos pessoas com pensamentos e ideais semelhantes.

Em geral a maior dificuldade é encontrarmos essas pessoas que nos agradou de alguma forma uma segunda ou terceira vez, mas quando isso acontece, e quando passamos dessa fase, criamos um vinculo que não mais se pode dissolver.

Amigos independem de idioma, classe social, modo de vida ou distância; o que importa mesmo é o carinho e a cumplicidade que se desenvolve, criando confiança e nos fazendo se importar um com o outro.

Amigos são aqueles que estão conosco nos bons momentos sim, que comemora nossas conquistas e celebra a nossa felicidade; mas mais que isso, são aqueles que não nos abandona nos maus momentos, quando realmente precisamos de companhia e apoio.

Então, a vocês, que estiveram e estão comigo em todos os momentos, muito obrigada; graças a vocês sou o que sou hoje.


Bitokas da Queen.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ao grande amor da minha vida.

Meu amor, minha menina linda que um dia entrou em minha vida e retirou meu coração das trevas em que vivia; quisera fosse possível demonstrar o quanto é importante para mim, o quanto é especial em minha vida; mas amor não se explica, apenas sente.

Quando te conheci meu coração não estava fechado, mas estava tão descrente do amor e tão enegrecido pela solidão que num primeiro momento duvidei de sua existência. Não era possível que alguém no mundo acreditasse em meus sonhos e partilhasse minhas fantasias, mas lá estava você.

Foi preciso algum tempo para que eu pudesse te dar a chance de se aproximar. Eu já havia passado por tantas desilusões e tantas tentativas frustradas que me parecia uma piada infame o que você me oferecia; uma chance de amar e ser amada para além de todas as adversidades.

E foi assim que após muitas conversa e encontrando bastante compatibilidade entre nós eu me deixei acreditar na possibilidade de que alguém no mundo realmente havia sido esculpida para mim, na medida dos meus desejos, mas além daquilo que eu esperava.

O tempo em que estivemos juntas foi simplesmente magnífico, superando todas as minhas expectativas. O seu carinho e sua atenção para comigo, para com as minhas incertezas e vontades foi de uma gentileza especial. Você realmente me fez sentir amada de todas as formas possíveis.

Tudo parecia tão perfeito, como se fossemos almas gêmeas que houvesse esperado vida inteira para se reencontrar; pena que com o tempo e o surgimento de dificuldades isso tudo foi ao chão como um castelo de cartas.

Hoje restam apenas saudades. Saudades dos nossos planos, do que sonhávamos juntas; saudades das suas declarações e promessas tão cheias de sinceridade; saudade do brilho dos seus olhos, do calor do seu sorriso, do seu abraço e beijos tão cheios de amor... muitas saudades.

Não quero julgar aqui a qualidade e intensidade do seu amor, creio na sinceridade d que me falava enquanto me falava; e afinal, para mim, foi o único e verdadeiro amor e eu  levarei guardada no meu coração para sempre.


Bitokas da Queen.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Aos pais.

Sem essa de filhos rebeldes, meros arautos da reclamação, com pedidos malucos de que os deixem fazer o que bem entendam e que sejam deixados em paz.

Há um consenso geral de que os pais querem sim o bem de seus filhos e de que tudo o que fazem é para que a proteção a eles seja garantida – com raríssimas exceções.

O que venho sugerir aqui é: sejam guias para seus filhos; sejam como o norte de uma bussola, mantenham-se imantados para que seus filhos desejem segui-los ou ao menos peçam sua orientação.

Quando os filhos são pequenos é trabalho dos pais indicarem o melhor caminho, mostrar que as barreiras e os pedregulhos existem, dizer como enfrentar e encarar os problemas e até ajudá-los a fazerem; mas não faz parte desse trabalho retirar e eliminar as dificuldades, porque elas os fortalecerão e não o contrário.

Quanto aos filhos adolescentes/adultos, deixe-os errar. Sim, deixe que suas escolhas lhes sirva de lição, para o bem e para o mal. Deixe-os provar e tentar, pois isso valerá mais do que qualquer conselho, mesmo porque a base de tudo foi dada por vocês. Acreditem nessa base e estejam ao lado de seus filos para dar suporte e ajudar, mas nunca para cercear ou criticar.

O mundo é tão dinâmico, e o que ontem era falha hoje pode ser acerto. Nós, filhos, vivemos em um mundo diferente do de vocês, e temos visão e compreensão disso talvez maior que a de vocês. Temos opinião e queremos liberdade de seguir o que nos pareça correto.

Não criem seus filhos para que eles sejam borboletas a enfeitar o seu jardim, e sim para que sejam abelhas, use do jardim (conhecimento), mas crie seu próprio produto; e mais que isso, aprecie o mel.


Bitokas da Queen.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aos que não me entendem.

Hey você, que vem tentar me consolar com a sua falsa empatia, dizendo entender o que sinto para ao final apenas aplicar uma de suas tão conhecidas lições de moral; só tenho uma coisa a dizer: CALA A BOCA E ME ESQUECE.

Ninguém é realmente capaz de entender o que se passa com o outro, simplesmente porque cada ser é diferente, cada pessoa é única, em pensamentos, atitudes e influências, e mesmo quem passou por experiências semelhantes não percebe as coisas da mesma forma.

Não adianta tentar me fazer mudar de opinião ou tentar fazer com que eu seja uma pessoa diferente da que eu sou; as crenças, dilemas e idéias são minhas e fazem parte da minha essência, tentar mudar só me faria parecer falsa ou mascarada, e máscaras um dia caem.

Também não adianta tentar me dizer que as coisas pelas quais passo são apenas uma fase porque só eu sou capaz de avaliar o tamanho da importância que têm em minha vida e o quanto influenciam nas minhas atitudes e minha caminhada.

Se as coisas caem de brinde no seu colo, se são muito fáceis de conseguir para você, ótimo, você é uma pessoa de sorte; mas isso não acontece para mim e não cabe a você julgar a minha situação com base nas suas experiências.

Vou dar um exemplo prático e bem tosco: não venha ensinar bons hábitos alimentares aos que não tem sequer o que comer, não venha ensinar etiqueta de mesa àqueles que não têm sequer uma refeição diária.

Belas palavras aquelas de Renato Russo: ‘já que não entendes, não me julgues...’. Na verdade palavras que deveriam ser levadas mais a sério e menos no embalo de uma canção. Dar conselhos aos outros é fácil, empatia e solidariedade real é outra coisa.


Bitokas da Queen.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ao meu EU interior.

É o seguinte, meu caro: já tentei por diversas vezes conversar com você cara-a-cara, mas parece que você não entende o que eu digo ou simplesmente opta por não me escutar. Por isso resolvi lhe escrever.

Temos definitivamente que nos organizar e priorizar os nossos objetivos; essa história de ficar sonhando com conto de fadas, esperando por carinho e atenção e aguardando o tal grande amor já esta fora de moda, e pior, só esta nos causando problemas.

Tudo bem sonhar com um primeiro beijo até os 10/13; um beijo apaixonado, andar se mãos dadas, ter uma primeira namorada até os 18/21; ter um relacionamento sério, sonhar com uma vida a dois até os 25/28; isso quando as coisas se encaminham naturalmente.

Quando as coisas não seguem uma ordem natural, o tempo passa e você percebe que ainda está perdido ante a realização de um sonho de criança; bem, creio que é hora de desistir e partir para outras escolhas.

Simplesmente não dá pra viver de ilusão e quanto mais cedo você perceber isso menos tempo vai passar sofrendo na tentativa de alcançar algo impossível para a sua atual existência. Então, que tal nos concentrarmos em outras coisas ??? Dinheiro é uma boa pedida, não ???


Bitokas da Queen.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ao ano de 2012.

Oi. Eu não gosto de você!

Sei que você está apenas começando, mas, acredite, tenho vários motivos para não gostar de você.

Primeiro e principalmente porque você é um ano PAR, e eu odeio anos pares. Todos os anos pares da minha vida foram uma merda. Quer um exemplo? Sou capaz de citar vários: anos pares foram os anos em que meus planos, idéias, projetos e sonhos foram destruídos da pior maneira que poderia ter acontecido.

Claro que todas essas coisas me fizeram ser quem sou hoje, e que após um péssimo ano par eu tive medianos e ate bons anos impares; mas isso não os exime de sua culpa.

Segundo pela sua própria definição: ano PAR. Par de quem? Com quem fizeste sua nefasta e destrutiva parceria? E, porque, até tu, divisão comercial e social do tempo, tem um par enquanto muitos de nós, seres humanos aptos à comunicação e socialização, não o temos?

Fica então aqui registrada toda a minha raiva, indignação e insatisfação quanto a você. E não espero que entenda. Não espero nada.


Bitokas da Queen.

domingo, 1 de janeiro de 2012

1° post do ano.

Olá a todos os seguidores, bem vindos a 2012!
Dizem que esse ano o mundo acaba. Será?!?! Vamos acompanhar...

Pelo sim ou pelo não, para que não haja arrependimento, esse ano eu vou tentar fazer um monte de coisas legais com a minha vida.

Pra começar vou seguir dois projetos: o primeiro se chama 365 NUNCA – que ouvi falar no vlog da Marina Xisto http://www.youtube.com/user/marinaxisto/videos e que tem um blog muito interessante http://365nuncas.wordpress.com/ - trata de coisas diferentes que você nunca fez antes e que faz com que sua vida fique repleta de coisas legais e tal...

Bom, eu não vou me comprometer a fazer uma coisa nunca antes feita por dia, mas pretendo fazê-las ao menos uma vez por mês.

O segundo projeto é o meu “NUNCA” de janeiro – do qual também ouvi falar no blog da Xisto – que se chama “30 days letter project” e trata de escrever em 30 dias 30 cartas para pessoas/coisas/situações que você queira.

Minhas cartas, espero, serão diretas e rápidas; e como tudo, espero que gostem (ou não) e critiquem, dêem opiniões e sugestões.

Bitokas da Queen.

Uma nova fase começa...

... e que ela venha cheia de paz, alegrias, sucesso e muita esperança.
Feliz Ano Novo !!!



Bitokas da Queen.