segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nostalgia.

Lembrei certa tarde dos tempos de infância, tempos em que as maiores preocupações eram se iríamos ou não brincar no dia seguinte, ou, para os mais sérios, se tínhamos ou não feito nossa lição de casa.

Não creio que naquele tempo pensássemos muito no futuro, mas de qualquer forma tínhamos nossos métodos de ‘arrecadar’ recordações. Lembro-me que costumava colecionar papeis de carta (ainda os tenho) e também fiz alguns daqueles cadernos em que as amigas escrevem poesias, músicas, recordações, fofocas de aula...

Relembrando um destes cadernos, guardadas as proporções, é que me disponho aqui a colocar algumas perguntas e respostas. Como sempre, extremamente pessoal, nada determinista.

1) Promete responder somente a verdade?
É essa a intenção, porém cabe a cada um escolher se considera ou não o relato como verdadeiro.


2) Qual o seu maior defeito?
Sou impulsiva e exagerada. Tomo atitudes sem pensar nas conseqüências, e falo sempre o que vem do meu coração.


3) Qual sua maior qualidade?
Sou muito carinhosa e atenciosa. Também creio que sou uma amiga confiável, a quem todos possam recorrer nos momentos de fraqueza. Ótima conselheira.


4) Qual seu signo?
Peixes. Para alguns somente o signo já me define, nada mais sendo necessário dizer. E eu concordo.


5) Se fosse uma planta, qual seria?
Provavelmente uma trepadeira. Não pelos motivos que parecem óbvios, mas por esta ser uma planta rasteira, que se apega facilmente, sem muita ordem de crescimento e que sempre depende do habitat em que se encontra pra se desenvolver (ou morrer).


6) Se fosse um animal, qual seria?
Um gato. Parece contradição em relação ao que disse anteriormente sobre a planta, mas explico: Escolho o bichano, pois, como ele não volto atrás nas minhas brigas, aprendo a me virar sozinha quando necessário, mas seria extremamente interessante ser tratada com carinho, gentileza e regalias.


7) Já teve uma crise de choro ou de riso incontrolável?
Sem dúvida. Especialmente por um estar tão próximo do outro, muitas vezes se confundindo.


8) Qual dos cinco sentidos é o mais útil?
Excetuando o fato de que não gostaria de me privar de qualquer deles, elejo como meu preferido o tato. Em determinadas situações com o tato você pode suprir a falta da visão, pois consegue perceber as formas; da audição, pois consegue sentir através dos movimentos; do olfato, pois consegue capturar as essências da suavidade; e finalmente do paladar, pois consegue saborear através da consistência.


9) Se você fosse para um lugar deserto, quem você levaria?
A única pessoa com a qual serei obrigada a conviver durante toda a vida sou eu mesma. Portanto teria que me suportar sozinha, com meus pensamentos. Gostaria de ter um ‘amor’ pra também levar, e assim compartilhar dos mesmos sonhos e das mesmas venturas.


10) O que faria em nome de um grande amor?
Arriscaria (como de fato arrisquei) a vivê-lo, mesmo sem nada saber, sem nada esperar, disposta a perder (como também o fiz).


Xoxo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Aquele sobre todos os fins...

Se poderosissimos impérios um dia caíram...
Se incontáveis religiões, antes hegemônicas, hoje viraram mitologia...
Se diversos deuses, outrora onipotentes, hoje são apenas lendas...
Se até as mais grandiosas estrelas do firmamento um dia se apagaram...
Por que seria diferente com o amor?
Não há como fugir desta lei imutável do universo: tudo o que nasce um dia tem fim.

(autor desconhecido)


Xoxo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SHE WOLF

Neste primeiro momento vou falar, é claro, um pouco sobre mim. Não vou perder tempo com descrições de como sou ou sobre o que faço; isto pouco importa dentro do contexto.

Vou falar aqui, e ao longo dos textos seguintes, de como me percebo como indivíduo, como me sinto, meus medos e desejos e como me vejo como cidadã cosmopolita.

Em primeiro lugar, a escolha do nome do blog: SHE WOLF. Escolhi por vários motivos, dentre eles a proximidade com uma das escritoras que admiro muito, Virginia Wolf; e também por lembrar o ‘lobo solitário’, no caso, uma loba (risos)...

Segundo, o porquê de um blog. Acredito que a melhor forma de analisar as situações pelas quais passamos e exorcizar os fantasmas da vida é através da escrita. Aqui vou poder me expressar da forma que quiser e quando quiser sem maiores sanções.

Por vezes escreverei sobre mim mesma, pensamentos perdidos, frases dispersas. Outras vezes escreverei histórias fantásticas, de um mundo irreal ou de fatos inexistentes. Colocarei também algumas influências musicais, poemas, notas que considero interessantes.

O importante é que os que me acompanharem poderão notar em cada texto um pedaço de mim, quem ler me conhecerá de modo íntimo e profundo.

Gostem, ou não. Concordem, ou não. Critiquem, ou não. Não espero nada... só o que vier.



Xoxo.