quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Aos pais.

Sem essa de filhos rebeldes, meros arautos da reclamação, com pedidos malucos de que os deixem fazer o que bem entendam e que sejam deixados em paz.

Há um consenso geral de que os pais querem sim o bem de seus filhos e de que tudo o que fazem é para que a proteção a eles seja garantida – com raríssimas exceções.

O que venho sugerir aqui é: sejam guias para seus filhos; sejam como o norte de uma bussola, mantenham-se imantados para que seus filhos desejem segui-los ou ao menos peçam sua orientação.

Quando os filhos são pequenos é trabalho dos pais indicarem o melhor caminho, mostrar que as barreiras e os pedregulhos existem, dizer como enfrentar e encarar os problemas e até ajudá-los a fazerem; mas não faz parte desse trabalho retirar e eliminar as dificuldades, porque elas os fortalecerão e não o contrário.

Quanto aos filhos adolescentes/adultos, deixe-os errar. Sim, deixe que suas escolhas lhes sirva de lição, para o bem e para o mal. Deixe-os provar e tentar, pois isso valerá mais do que qualquer conselho, mesmo porque a base de tudo foi dada por vocês. Acreditem nessa base e estejam ao lado de seus filos para dar suporte e ajudar, mas nunca para cercear ou criticar.

O mundo é tão dinâmico, e o que ontem era falha hoje pode ser acerto. Nós, filhos, vivemos em um mundo diferente do de vocês, e temos visão e compreensão disso talvez maior que a de vocês. Temos opinião e queremos liberdade de seguir o que nos pareça correto.

Não criem seus filhos para que eles sejam borboletas a enfeitar o seu jardim, e sim para que sejam abelhas, use do jardim (conhecimento), mas crie seu próprio produto; e mais que isso, aprecie o mel.


Bitokas da Queen.

6 comentários:

  1. É mesmo deixe nos caminhar e aprender com nossos erros.
    Flor adorei teu blog , e as coisas que você escreve. Fiquei muito feliz com seu comentário no meu blog viu. Seja sempre bem vinda lá.

    Amanda

    amandhabella.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Isso é um conceito de pais talvez, perdi essa experiência já na pequenez da minha vida ( de idade), tive como substituta pra isso minhas tias... Não se compara... Quem dera se elas realmente pudesse substituir nossas mães, talvez num ponto de minha vida, minha tia não teria tomado uma decisão por mim, da qual não cabia a ela.
    Como disse Augusto Cury em o "Vendedor de Sonhos"... "Nossas decisões não deveria sofrer um arranhão"...
    :)

    ResponderExcluir
  3. :)

    adorei Lyah!
    acho que o maior problema é que na hora de criar os filhos, é difícil colocar em prática tudo aquilo que temos na mente e tudo aquilo que consideramos correto. Vez ou outra é inevitável cair no erro.

    moça, valeu pelo apoio, viu?
    tá doendo ainda, mas espero que passe em breve (:

    :*

    ResponderExcluir
  4. "Não criem seus filhos para que eles sejam borboletas a enfeitar o seu jardim, e sim para que sejam abelhas, use do jardim (conhecimento), mas crie seu próprio produto; e mais que isso, aprecie o mel." Sábias palavras!

    Relação entre pais e filhos muitas vezes não é nada fácil. Cada um acha que tá correto de alguma forma. Bom seria se todos pudessem sentar, conversar, se entender, mas infelizmente nem sempre é assim.

    :*

    ResponderExcluir
  5. Esqueci de comentar.. vc tinha razão, escrever no blog é mesmo algo como uma terapia. Obrigada pela dica e principalmente pela força. Quando precisar, saiba que também pode contar comigo.

    ResponderExcluir
  6. Uma coisa é proteger um filho, outra é interferir na vida de um filho. O que é certo pra eles nem sempre é certo pra nós. O que serve pra eles, pode não vir a servir pra nós. Vivemos uma geração completamente diferente a deles, nossos conceitos, ideais são outros. Cabe a nós decidirmos os passos que damos, e que direção seguimos. Temos o direito de errar se assim for preciso, de cair... E sei que nisso vem a velha filosofia deles "se vc quebrar a cara, nao venha chorar depois".. Até a frase é velha e nossa geraçao se ultiliza de outra.. "BEBER, CAIR E LEVANTAR"...
    E no mais... dane-se se caimos, se errarmos.. Porra eles erraram, se permitiram a isso. Por isso não venham nossos pais, (ou os que substituem eles, na ausência, na morte), poldar a chance de aprendermos com fracassos e tombos.

    ResponderExcluir