quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Maldição do videogame.

Quem de vocês já jogou Super Mário? Já repararam que esse game é incrivelmente semelhante a nossas vidas? Não apenas no quesito mudanças de fases e game over final não, mas me refiro a quase tudo que tem dentro do jogo.

Você entra no jogo (nasce) pequeno, começa a caminhar devagarzinho, pontos e desafios ainda não tão difíceis de conseguir, até que surge o primeiro buraco pelo qual você deve pular (no qual geralmente você cai, se for a primeira vez, e tem de voltar ao início), e a partir dele tudo começa a ficar mais difícil.

Dentro do jogo você deve fazer escolhas de rotas, umas podem te levar mais rapidamente ao final e outras não; algumas vezes você deve se jogar, outras deve se rastejar, às vezes até entrar pelo tubo (literalmente), mas de certa forma você começa a aprender o esquema do jogo e passa a se dar bem nele.

Então você passa de fase, o jogo muda, tudo muda, e não tem como voltar a fase anterior pra tentar fazer melhor ou ficar mais forte; então você tem que deixar a zona de conforto e enfrentar os novos desafios, mais ousados e mais cruéis, sem contar aquela maldita tartaruga que nunca morre e sempre volta para atormentar sua caminhada.

O pior de tudo, ao menos em minha opinião, é que você nem pode permanecer por muito tempo com a princesa, basta encontrá-la e então você já fez a sua parte, pode voltar a sofrer mais um pouco, em uma nova fase, em outro nível, até zerar o jogo, e daí... sabe-se lá o que acontecerá.


Bitokas da Queen.

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