Labirintos.

Caminho o meu caminho.

No princípio estava certa de que a estrada era fácil e o destino era seguro. Trilhas conhecidas, por onde muitos já passaram e muitos ainda passarão.

Início singelo, estrada reta e pavimentação regular. Sempre existia alguém com quem pudesse contar, quem me desse a mão e me ajudasse a prosseguir. Confiava nas pessoas, cria na bondade e na retidão do coração humano.

Com o passar do tempo curvas foram aparecendo e o terreno já não era assim tão bom; uma ou outra pessoa ainda era capaz de passar dicas, porém, entre elas, algumas não eram úteis, outras não eram confiáveis.

Hoje já não tenho com quem contar, o que encontro no caminho são apenas juízes inquisitoriais que me condenam prontamente sem direito a defesa, sem direito sequer a explicações.

A estrada, tão igual em tudo, que se torna praticamente impossível saber qual a correta ou incorreta, qual a saída mais próxima ou qual tem menos perigos ao longo da trajetória. Por onde seguir?

Nesse labirinto, umas vezes palco, outras vezes prisão; eu me perdi de mim...

(sem fim)

Xoxo.