sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mudanças.

Apesar da vontade de se deixar comandar pela inércia, de simplesmente estagnar e esperar por uma catástrofe ou milagre, as vezes somos impelidos a seguir em frente movidos por sabe-se lá qual força.
 Para marcar esse momento de mudança trago hoje algo diferente do que vem sendo publicado, trago exemplos de coisas que me inspiram para o bem, que me agradam e contribuem para minha inspiração: música e literatura.
Durante minhas buscas por algo novo dentro do universo musical e literário me deparei com elementos interessantíssimos, dentre eles duas artistas que traduziram exatamente meus sentimentos e meus desejos do momento.
Não tenho o intuito de fazer aqui a divulgação dos seus trabalhos, afinal de contas as duas artistas da qual farei referências têm trabalhos bastante significativos e já falam por si. Minha intenção é apenas a de citação, apenas uma dica.

1° ANDRÉIA DIAS.
A cantora paulistana Andréia Dias tem uma biografia digna de bolero. Filha de evangélicos rigorosos, ela foi expulsa de casa quando tinha 15 anos porque insistia em usar calça jeans e ficou um mês numa praia no litoral norte de São Paulo sem dar satisfação.
Depois de algum tempo no Rio de Janeiro, a paulistana Andréia Dias resolve voltar para a casa, ela estava desiludida com o cenário musical brasileiro. Nessa volta, Andréia conhece Iara Rennó, com quem logo vê a necessidade de criar um movimento musical coletivo, juntando suas forças criativas sob um nome comum. O resultado foi o Projeto Zigzira, que originou a banda DonaZica, hoje bastante conhecida por suas apresentações marcantes. Com a banda, Andréia  teve sua composição Vampiro Tupiniquim premiada no Festival de Música da PUC
Em 2003, Andréia é acolhida por Frederico Mazzucheli na Banda Glória, onde interpreta, entre outras, diversas músicas de sua autoria. Na própria Banda Glória Andréia conheceu os músicos que participariam da produção de seu primeiro disco, o Vol. 1 de uma trilogia, que diz-se por aí, já está praticamente toda composta. Guilherme Kastrup e Marcelo Jeneci demonstram grande interesse nas composições de Andréia e assumem a produção do disco. O resultado é uma sonoridade que desponta com a força e originalidade que se espera de uma artista como Andréia. Em Vol. 2 traz boleros, canções que emulam, com muito amor a sonoridade do brega dos anos 70 e músicas que lembram as que Rita Lee cantava com o grupo Tutti Frutti.
Para saber mais, e baixar algumas das músicas liberadas para degustação é só entrar em http://www.andreiadias.com.br/ e cadastrar-se gratuitamente.

2° ADRIANA FALCÃO.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1960, e mudou-se para Recife aos 11 anos de idade. Teve uma história de vida trágica: o pai cometeu suicídio e a mãe, um tempo depois, tomou uma dose fatal de comprimidos para dormir.
Em Pernambuco formou-se em Arquitetura, logo após formar-se, voltou para o Rio de Janeiro e casou-se com João Falcão, e teve três filhas (Tatiana, Clarice e Isabel). Mudou-se para lá a fim de fazer teatro. Lá começou a escrever os diálogos, e os atores começaram a gostar de seus diálogos e a usá-los nas peças. Nunca exerceu a profissão de arquiteta, pois logo descobriu sua vocação para a literatura.
Seu primeiro romance foi A Máquina; como roteirista escreveu para séries como Comédia da vida privada, A grande família, além de escrever roteiros para o cinema. Atualmente publica crônicas no jornal O Estado de São Paulo.
(fonte, Wikipédia)
O texto que me inspirou:
SIGNIFICADOS.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade (...)

Espero que apreciem.
Xoxo.

Um comentário:

  1. Eu gostei!

    ANdrea Dias já conhecia, adriana falcão muito pouco! vou saber mais sobre ela...

    aparecerei sempre!

    Feliz por vc ter meu ursinho!

    BJOS Giul

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